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Bancos são condenados por tarifas abusivas em Rio Preto, SP

 
     
 

A Justiça está dando ganho de causa a dezenas de clientes, na região noroeste paulista, que entraram com ações por causa de cobranças ilegais em financiamentos de veículos. Como as taxas de juros estão mais baixas, os clientes se deparam com tarifas na compra parcelada, que não podem existir.

Comprar um carro sempre foi o sonho do funcionário público Júnior Prudenciano, mas para isso ele encarou um carnê de financiamento de 60 parcelas, cada uma a R$ 680. “Foi por indicação de um amigo, que me falou de uma pessoa que não estava dando conta de pagar as prestações do veículo e eu assumi a dívida do veículo e coloquei no meu nome”, afirma.

Mas ao assumir a dívida, Júnior não contava com as taxas extras dos bancos. “Depois de 10 parcelas, vi que tinha alguma coisa errada com as parcelas. Um advogado me indicou a entrar com uma ação contra os juros indevidos”, diz o funcionário público.
Somente em um escritório de advocacia em São José do Rio Preto (SP) o número de reclamações sobre cobranças indevidas dos bancos dobraram no último ano. “Quando se faz um contrato, o lucro almejado pelo banco são os juros. No entanto, eles embutem tarifas, taxas, o que é ilegal. E estamos conseguindo êxito nas ações”, afirma o advogado Anderson Gasparine.

Quitar as prestações não é uma tarefa fácil. O índice de inadimplência que em 2010 era de 2,5%, em 2012, dobrou.  O alto valor dos juros é um dos principais motivos da inadimplência. De acordo com o Banco Central, a multa por um dia de atraso é de quase 6%.

Quem deixa de pagar, em média, três parcelas seguidas já pode perder o bem se não houver negociação. “Quando você vê a que tem dificuldades de pagar as parcelas, procure a financeira para renegociar. Em último caso, tente repassar o veículo para não ficar com o prejuízo”, diz o economista Raymundo de Souza. O Procon também recebe este tipo de denúncia e, quando não há acordo entre bancos e clientes, a justiça pode ser acionada.

Fonte G1

 


 

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